quinta-feira, 30 de agosto de 2018


Você não gosta de  política? Já se pergutou por que desse desgosto pela política? Todos têm um cardápio de respostas, entretanto, quando alguém pergunta “o que é política?” a resposta perpassa definições distanciadas do que a Ciência Política ensina. Por essa razão, convido-os a examinar se a sua compreensão do que é política encontra alinhamento com os conceitos a seguir.
A política é inerente ao ser humano, ou seja, faz parte dele, não há como excluir a mesma da essência do humano; política é sinônimo de liberdade, compreendida como a capacidade do humano de usar seu livre-arbítrio para decidir e agir (não confundindo com a tendência generalizada de acreditar que se é livre quando se faz o que se quer); política organiza e regula o convívio entre seres humanos diferentes; a política não é ideologia ou partido, é sim a capacidade do homem de pensar, analisar, refletir, decidir e agir; a política não nasce no homem e, sim, “entre os homens” a partir da convergência de interesses e objetivos comuns compartilhados livre e espontaneamente.
Alinhados ou não com esses conceitos e, apesar de não gostar, a política existe em cada um de nós. A política surge à revelia de querer ou desejar, porque somos plurais, vivemos entre homens e, quando agimos na dimensão pública, aparecemos para os outros, revelamos quem somos, confirmamos nossa identidade e mostramos a autoimagem que temos de si mesmos.
Portanto, a política não é ação de um homem só, é uma ação em conjunto, um acordo entre iguais porque mesmo que tenha sido “somente um” que a iniciou, necessita dos “outros” para concluí-la.

O que eu penso sobre Política?


Vamos lá!
  • Os políticos são eleitos pelo povo, ou seja, cada povo tem o político que merece.
  • Ninguém trabalha sozinho. Até mesmo o presidente de um país. Ele é apenas o maestro do governo.
  • O diálogo entre ideologias opostas deveria ser um princípio básico de qualquer governo democrático
  • Presidente consciente deveria explicar de forma transparente os motivos das medidas que precisam ser tomadas, mesmo que sejam impopulares.
  • A cor da bandeira do nosso país é: verde, amarelo, azul e branco. Nesse sentido, nada de cor da bandeira do partido nas repartições públicas.
  • O governo é laico, mas as pessoas deveriam entender que o presidente é humano e tem o direito de professar com verdade uma fé ou acreditar que tudo acaba na matéria.
  • Volto a dizer: o presidente é humano… Sendo assim: erra, comete equívocos, confia em pessoas erradas, assina documentos sem ler. Antes de crucificar o representante do país, os eleitores e a mídia deveriam separa o “joio do trigo” (expressão que significa em síntese ter  bom senso). Para Aristóteles, o bom senso é “elemento central da conduta ética, uma capacidade virtuosa de achar o meio-termo e distinguir a ação correta, o que é em termos simples, nada mais do que bom senso”. Alguma coisa boa o cara ou a mulher deve ter feito.
  • O vice-presidente deve ser mais do que tudo um grande conselheiro. Ele não deveria ser enfeite de Natal.
  • A primeira dama ou companheiro do presidente deve ter o direito de escolher a profissão que desejar ou até mesmo ser dona de casa, artista… Serviço social é para pessoas que têm vocação. Basta que a companheira ou companheiro do presidente  escolha uma empresa honesta e transparente. A verdade sempre é revelada.
  • Os eleitores devem entender que também são responsáveis pela política do país. Nada de reclamar e não fazer nada para mudar.
  • Assumir os erros e os equívocos é sinal de início de uma mudança interna que favorece toda sociedade.
  • O presidente e os eleitores devem exigir políticas de Estado. Governo é passageiro.